Sapato sustentável – Marcas que cuidam da gente.

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Faz um ano que me formei em Design de Moda e nesse período eu vi uma mudança em meus pensamentos e estilo. Antes eu adorava aquelas fast fashion da vida e achava que quanto mais barato melhor. Pura ingenuidade a minha, não pensava que existia trabalho escravo, muito menos que um tecido de poliéster pudesse causar tanto estrago no meio ambiente. Ué, como eu poderia saber? Nunca nenhum professor tocou nesse assunto e não se tem Responsabilidade Social na grade escolar. Um grande erro, esse tema deveria estar estampado por toda a cidade, e alunos de Moda deveriam aprender que existem maneiras de fazer moda respeitando o meio ambiente.

Porém o assunto moda sustentável é novo na nossa terrinha, enquanto as marcas europeias estão rebolando para se enquadrar e ter uma postura consciente, nós ainda seguimos o mesmo padrão. Fornecedores super baratos, matéria prima de origem duvidosa e a ânsia de comprar horrores (muitas muitas peças) ainda é algo bem comum. Felizmente, aos poucos, isso está mudando, o consumo desenfreado já não tem mais lugar e vejo uma grande diferença na postura de alguns estilistas, designers e clientes. Separei algumas marcas que estão usando matéria prima e mão de obra do bem.

O porque do titulo “Sapato sustentável – Marcas que cuidam da gente.”?
Quando compramos algo que vem de uma produção consciente ao invés de comprar algo de produção comum, nós estamos enfraquecendo esse sistema que destrói nosso planeta por lucro. Sendo assim, marcas que nos dão uma opção limpa, cuidam do nosso planeta e, consequentemente, da gente!

insecta

1) Insecta shoes

A insecta shoes é uma marca gaucha de sapatos lindos e maravilhos, 100% veganos, o tecido vem de antigas peças garimpadas em brechós e a borracha da sola é 100% reciclada.

O que é um sapato vegano?
São sapatos que não utilizam matéria prima-animal!

Porque é sustentável?

O tecido: saias, camisas, vestidos que foram descartados a muito tempo atrás são utilizados como tecido. Como dizem “nada mais sustentável que reutilizar o que já existe”.

A sola: Feita com borracha e plástico reciclados, ou seja, virou sapato ao invés de lixo.

Estamparia: A tinta é a base de água e não polui o meio ambiente.

Outros materiais: descartes, pontas de estoque, muitas coisas que iam parar no lixo.

vert

2) Vert

Fundada por dois franceses a mais de 10 anos atrás a vert shoes utiliza de matéria prima brasileira. Assim como a Insecta a Vert é uma marca de calçados, porém eles produzem tênis para o dia-a-dia à la allstar e superga. Os tênis são fabricados com material de vários cantos do Brasil, o algodão é orgânico, a borracha natural feita a partir de um processo inovador, a mão de obra muito bem paga (isso deveria ser uma regra, mas é uma exceção) e o couro não é produzido com metais pesados que poluem rios. Suas fábricas e atelies são todos brasileiras e eles garantem que todos são fiscalizados.

De onde vem esse material?

O Algodão: Diferente da monocultural das propriedades agrícolas comuns no sertão brasileiro, o solo onde o algodão é plantado também cresce alimentos como milho, gergelim e feijão, sem adubos químicos, agrotóxicos ou transgênicos. Além de parcerias com ONGS que cuidam do solo e das pessoas do sertão nordestino, a Vert também tem contato direto com seus fornecedores.

A Borracha: Direto do coração da amazônia, 3 associações de seringueiros trabalham com uma tecnologia que “permite que produtores transformem o látex em folhas de borracha sem uma fase industrial intermediária”. E essa borracha vai direto para uma fábrica da Vert.

Qual é a diferença entre a produção da Vert e as produções comuns?

 

Borracha natural x borracha sintética

borracha natural x borracha sintética

Curtimento moderno x Curtimento a partir de extratos de acácia.

Curtimento moderno x Curtimento a partir de extratos de acácia

 

Masssssss nem tudo é perfeito né? Mantendo a transparência com seus consumidores a Vert diz que não é 100% sustentável mas esta buscando esse caminho.

Os cadarços não são de algodão orgânico.

A espuma de sustentação é um produto sintético a base do petróleo

Ainda usam um pouco de borracha sintética.

4º As tinturas não são naturais mas são autorizadas pelo Ecolabel.

Todo o texto precisa de uma conclusão certo?

Essas duas marcas são referência quando assunto é sustentabilidade, os produtos são lindos por dentro e por fora, causando um bem tremendo na sociedade e na forma como estamos lidando com o consumo. O melhor consumo é não consumir mas se precisamos, ou quisermos, algo novo podemos escolher melhores opções, para nós e para o meio ambiente. ❤

Moda Sustentável é amor!

Receita pão caseiro integral (Super fácil) – com amor para a família e amigos!

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Nunca fui fã de pão, sempre achei sem graça, sem gosto, molengo, prefiro outros tipos de carboidratos, até porque é muito mais fácil comprar macarrão no supermercado do que pão de forma. Macarrão é simples, 3 ingredientes na etiqueta do produto e pronto, eu sei se é bom ou não. Já o pão é outra história, tem milhões de ingredientes que eu nem sei pronunciar. E o pãozinho da padaria? Qual o problema dele? É muito gostosinho comer de manhã com café com leite né? Sim, delicia, eu adoro. Mas ele não deixa de ser um mistério para mim, perguntas como “Qual farinha usaram?” “Quanto de açúcar tem ai dentro?” “Quanto de sal?” não saem da minha mente.

Agora, se eu te disser que é possível fazer um pão DELICIOSO em casa, super fácil, com todos ingredientes na medida certa para você? Delicia né?

Testei essa receita nesse final de semana e todo mundo la em casa aprovou!  

ingredientes 2

Ingredientes:

700 Gramas de farinha de trigo integral

300 Mililitros de água

10 Gramas de sal

15 Gramas de fermento biológico

Opcionais:

O quanto você quiser de alecrim

O quanto você quiser de manjericão

O quanto você quiser de farinha de linhaça dourada

O quanto você quiser de gergelim

O quanto você quiser de qualquer tempero

Botando a mão na massa:

1º Diluir o fermento na água;

2º Misturar dos os ingredientes secos (reservar 200 Gramas da farinha);

3º Colocar a água com fermento aos poucos na mistura;

4º Misturar tudo muito bem até virar uma mistura gosmenta e úmida;

Igual a essa:

massa 1

5º Cobrir com uma toalha;

6º Esperar descansar por 15 minutos;

7º Voltar a sovar (amassar, bater) a massa;

8º Incluir aos poucos o resto da farinha;

Até ela ficar assim:

massa 2

9º Deixar descansar por mais 15 minutos;

10º Sovar (amassar, bater) por mais 10 minutos;

11º Modelar no tamanho que você quiser;

12º Untar a assadeira com farinha;

13º Colocar a massa na assadeira;

14º Esperar por mais uma hora;

15º Pré aquecer o forno a 200 Graus;

16º Colocar a assadeira por 1 hora no forno ou até dourar;

17º Tirar do forno;

18º Esperar esfriar;

19º Saborear ❤ ❤

O meu pãozinho ficou assim:

pão pronto

Eu até que gostei do resultado, considerando que foi minha primeira tentativa.

Agora imaginem um pão caseiro quentinho com manteiga, café com leite e geleia, no café da manhã com a família, ou com o amor, ou com os amigos, uma ótima ideia não? Dar alimentos que você mesmo fez com amor, carinho e cuidado para as pessoas que você ama pode ser um dos melhores presentes do mundo. Eles vão estar ingerindo todas as energias positivas do alimento e você vai saber que eles estão comendo algo que a origem é conhecida e que foi muito bem feito.

Mindful eating – O comer consciente <3

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Nos dias de hoje a gente se depara com várias práticas alimentares que podem não fazer bem para o nosso corpo. Comer pouco e comer muito são igualmente ruins para o organismo. A linha tênue entre esses dois tipos de alimentação é muito difícil. Somos bombardeados por dietas para ter o corpo perfeito, por um lado, e por outro estão as “Incríveis” campanhas de marketing de produtos industrializados e gordurosos. Às vezes é difícil escutar o nosso próprio corpo quando tanta gente te diz o que fazer.

O termo mindful eating (comer consciente) apareceu pra mim por puro acaso, estava lendo uma entrevista interessantíssima da nutricionista Paola Altheia para o Think Olga (aqui). Essa entrevista é de novembro de 2014, um ano atrás, mas apareceu por acaso no meu feed de notícias depois que os depoimentos de uma blogueira fitness causaram reboliço na internet. Confesso que ainda não li muito do material de Paola, que tem um blog chamado Não Sou Exposição, que fala de transtornos alimentares, gordofobia e autoestima. Como confio no Think Olga eu resolvi pesquisar sobre mindful eating pelas redes.

Mindful eating em exemplos:

Pizza. Sexta é dia de pizza. Não uma pizza qualquer. Uma pizza grande, gostosa, saborosa. E essa sexta eu pedi uma pizza meia pepperoni (gente, como escreve essa palavra?) meia portuguesa, com a borda recheada de cheddar (<3). Sexta não é só um dia de comer pizza, é um dia de sentar e reunir a família, trocar palavras, risos e experiências. Entre conversas e garfadas eu terminei meu primeiro pedaço de pizza de pepperoni, ficamos conversando mais alguns minutos enquanto um pedaço da pizza de portuguesa me encarava, mesmo cheia/satisfeita eu peguei esse outro pedaço e o devorei. Foi quando eu reparei que em nenhum momento eu saboreei aquilo que eu estava comendo, eu só engoli, foi compulsivo, foi exagerado, foi rápido. E eu ainda repeti.

Eu já conhecia o termo mindful eating mas nunca tinha reparado que esquecemos de fazer algo tão simples. Sentir nosso corpo e nossas necessidades.

Ta, e o que isso tem a ver com comer consciente?

Primeiro. Eu comi sem pensar, sem sentir.

Segundo. Ainda repeti quando eu já estava satisfeita.

Comer consciente é sentir, saborear, entender o alimento. É parar quando seu corpo pede para parar. É escolher bem seus alimentos. É estar em comunhão com todo o processo de se alimentar. Sentir o seu corpo e como ele reage aos alimentos é muito importante para se manter uma dieta saudável. Fazendo isso você se entende melhor, percebe quais alimentos te faz bem e quais te faz mal.

dicas para comer consciente

Para finalizar eu vou colar dois links aqui que abordam o Mindful eating de uma forma mais sensorial e profunda do que eu, quis ser prática. Mas acho que um outro olhar pode agregar muito. O primeiro é do blog Cozinha consciente de Mônica Souza (aqui) e o segundo é do site IG Saude (aqui). A Ariela Bello do A Saúde simples também escreveu uma ótima matéria sobre isso (aqui).

E lembrem-se entender o próprio o corpo é o primeiro passo para uma dieta saudável.

Aproveitem 🙂

Alimentos orgânicos x convencionais. Você sabe o que você come?

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Esse ano foi um ano de transição para mim, terminei a faculdade e me deparei com um mundo completamente diferente do que eu estava acostumada, agora eu teria que me tornar “gente grande” e ter total responsabilidade pelos os meus atos. Os tempos de estágio terminaram e eu entrei para um mercado que me fez repensar, os meus sonhos não eram mais os mesmos, muito menos minha cabeça.

Pedi as contas e me joguei no mundo, sozinha e com pensamentos a mil comecei a refletir sobre o modo como vivemos, consumimos e nos alimentamos. A comida foi o fator decisivo para eu mudar completamente meus antigos padrões, aquilo que eu vinha ingerindo, colocando para dentro do meu corpo, podia estar coberto de venenos e modificações que poderiam causar um belo estrago no futuro. Optei por ter uma alimentação mais orgânica possível, ou seja, troquei o que pude por versões orgânicas. E o que eu realmente estou mudando?

Qual a grande diferença entre uma maçã orgânica e uma não orgânica?

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Esteticamente não muda muito, os nutrientes são os mesmos, mas a maçã orgânica foi produzida sem aditivos, químicos, agrotóxicos e não foi geneticamente modificada para parecer mais bonita, saborosa ou evitar pragas. Ou seja, a aparência é a mesma, os nutrientes também, mas ao comer alimentos orgânicos não estamos ingerindo nenhum desses químicos que são usados para abaixar custos e produzir mais. A produção de alimentos com agrotóxicos e geneticamente modificados não afetam só a gente, ela também contamina o solo, os rios.

Aditivos químicos, agrotóxicos, sementes geneticamente modificadas são realmente ruins para nossa saúde?

Aqui no Brasil nós temos um órgão regulador que fiscaliza o que faz bem e o que faz mal para a saúde, a Anvisa (Agencia nacional de vigilância sanitária). Pesquisas feitas por eles mostrou que muitos alimentos têm doses excessivas de agrotóxicos permitidos por lei. E essas doses são um mistério pois não sabemos o quão mal elas irão fazer para nós daqui a 10, 15 anos. É preocupante pois não sabemos o quanto disso estamos ingerindo e como isso vai afetar nosso corpo.

E por que o alimento orgânico é melhor?

Pequenas doses de agrotóxicos podem não fazer tanto mal, mas se quisermos manter uma dieta com base em frutas, vegetais, hortaliças e grãos, temos que estar conscientes de que estaremos ingerindo excessos e excessos de “veneno”. E não sabemos como o nosso corpo vai reagir com tudo isso no futuro. Além disso o alimento orgânico é amigo do solo, do meio ambiento, dos animais e nossos. Você tem o poder de escolha, você escolhe o que faz bem e o que te deixa feliz. Você é o que você come e o alimento faz parte do seu corpo 🙂

O primeiro para dar sorte!

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Ola, mundo novo.

Há tempos venho vendo uma mudança dentro de mim e essa mudança tem influências do tempo em que estamos vivendo hoje, onde a busca por manter uma vida mais saudável e leve está ganhando força e adeptos. Quando eu digo saudável eu quero dizer fisicamente e mentalmente, vivendo em harmonia com tudo ao nosso redor. Mas estamos tão enraizados dentro de um sistema que coloca o poder e o dinheiro acima de tudo que fica difícil termos uma visão completa do mundo em que vivemos.

Comecei cedo com alguns questionamentos e gostaria de passar eles para frente, por que nossa comida é envenenada com agrotóxicos e geneticamente modificadas?  Por que ainda existe trabalho escravo? Por que tudo tem que ser tão industrializado? Por que algumas empresas se passam por cima do bem-estar de seus funcionários e do meio ambiente para gerar cada vez mais lucro? Eu até tenho algumas respostas para essas perguntas mas acho que cada um deve chegar a essas conclusões por si.

Então, o que estou fazendo aqui? Para isso eu tenho uma resposta… eu quero mostrar que temos sim uma opção e se cada um fizer sua parte o mundo se tornara um lugar muito melhor. Quais assuntos eu vou abordar? Principalmente alimentação e moda, mas todo o assunto que eu achar que pode nos tornar mais leves também serão bem vindos.  É a nossa vez de mudar o mundo e nós temos todo o poder em nossas mãos.